Apenas o conhecimento é eterno;
é sem começo e sem fim;
não há nenhuma outra substância real.
Diversidades que vemos no mundo são
resultados da condição sensorial;
quando esta cessa, então só este conhecimento,
e nada mais, resta.
Não há postura como siddhasana,
nenhum poder como o do kumbhaka,
nenhuma mudra como a khecari e
nenhuma absorção como a do nada, o som místico.
O yogi deve fechar
as orelhas com seus polegares,
os olhos com os indicadores,
as narinas com os médios,
e com os dedos restantes devem pressionar juntos
os lábios superior e inferior.
Desse modo, o yogi deve
confinar o ar dentro de seu corpo.
Quando isso acontece o yogi vê
sua alma na forma de luz.
Quando essa yoni mudra
é praticada continuamente,
o yogi esquece seus corpos:
físico, sutil e causal,
e se torna um com sua essência.
Quem pratica é absorvido no Absoluto.
Essa prática instantaneamente produz convicção;
outorga nirvana a humanidade.
Este é o mais amado yoga.
Por esta prática, gradualmente,
o yogi começa a ouvir os sons místicos, os nadas.
O primeiro som é como
o zunir da abelha intoxicada por mel,
em seguida o som de uma flauta,
então de uma harpa.
Depois disto, pela prática gradual do yoga,
que é o destruidor da escuridão do mundo,
ele ouve os sons de tocar sinos e
então sons como o rugido do trovão.
Quando a mente do yogi
está muitíssimo envolvida neste som,
ele esquece de todas as coisas externas e
é absorvido neste som.
Por esta prática de yoga,
ele conquista todas as três qualidades
e ao se tornar livre de todos os estados,
ele é absorvido no éter da inteligência.
Rua Dona Leopoldina, 239
próximo ao metrô Alto do Ipiranga
Profa Flavia 11 98430-8509