Mahavidya Yoga

Nadanusandhana
trecho adaptado da Shiva Samhita por Flávia Venturoli Miranda
01/01/2007

Apenas o conhecimento é eterno;
é sem começo e sem fim; 
não há nenhuma outra substância real. 


Diversidades que vemos no mundo são
resultados da condição sensorial; 
quando esta cessa, então só este conhecimento, 
e nada mais, resta.

 

Não há postura como siddhasana

nenhum poder como o do kumbhaka
nenhuma mudra como a khecari e 
nenhuma absorção como a do nada, o som místico.

yogi deve fechar 
as orelhas com seus polegares, 
os olhos com os indicadores, 
as narinas com os médios, 
e com os dedos restantes devem pressionar juntos 

os lábios superior e inferior. 

Desse modo, o yogi deve
confinar o ar dentro de seu corpo.

Quando isso acontece o yogi vê 
sua alma na forma de luz.


Quando essa yoni mudra 

é praticada continuamente, 
yogi esquece seus corpos: 

físico, sutil e causal, 
e se torna um com sua essência.

 

Quem pratica é absorvido no Absoluto.

Essa prática instantaneamente produz convicção;

outorga nirvana a humanidade.

Este é o mais amado yoga


Por esta prática, gradualmente, 

yogi começa a ouvir os sons místicos, os nadas.

 

O primeiro som é como 

o zunir da abelha intoxicada por mel, 

em seguida o som de uma flauta, 

então de uma harpa. 

 

Depois disto, pela prática gradual do yoga,

que é o destruidor da escuridão do mundo, 

ele ouve os sons de tocar sinos e 

então sons como o rugido do trovão. 

 

Quando a mente do yogi 

está muitíssimo envolvida neste som, 

ele esquece de todas as coisas externas e 

é absorvido neste som.

 

Por esta prática de yoga,

ele conquista todas as três qualidades 

e ao se tornar livre de todos os estados, 

ele é absorvido no éter da inteligência.

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